Observatório JB traz, nesta postagem, informações de artigo recentemente publicado pela HBR - Harvard Business Review, que destaca orientações para médicos em transição para o lado comercial dos cuidados de saúde.
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Sair da linha de frente do atendimento em saúde e passar a atuar, também, na gestão do negócio agrega demandas muitas vezes não percebidas previamente.
Cada vez mais frequentemente, médicos estão deixando atividades de saúde de linha de frente para montar negócios em cuidados de saúde.
Muitos enfrentam grandes dificuldades. Mas a maioria dos problemas é evitável e algumas mudanças de perspectiva podem melhorar as condições dessa transição.
Em publicação recente da HBR
-Harvard Business Review, identificamos e sumarizamos quatro recomendações para
orientar os profissionais de saúde na direção do sucesso em seus
empreendimentos. Poucas, mas muito úteis.
1. Não espere que
outros façam o seu trabalho, nem se aventure a fazer o trabalho que não é seu
Acostumados a contar com
equipes às vezes invisíveis para
ajudá-los, muitos médicos acreditam que na transição para atividades de gestão
de negócio terão automaticamente infraestruturas semelhantes.
Só que não
...
É comum encontrar um vazio de
conhecimento e experiência pairando sobre temas que nem são de domínio do
profissional de saúde e, tampouco, do pessoal da sua equipe de apoio. Nesta situação, não é
raro médicos serem rotulados de “maus gestores”.
Porque é decisiva a presença e
a ação com know how em gestão do negócio.
2. Seja atencioso
e curioso, não reflexivo e defensivo
O cuidado clínico muitas vezes
exige um pensamento reflexivo e imediato em meio a situações ambíguas. Embora
existam algumas situações nos negócios que exijam esse tipo de abordagem, a
maioria dos casos complexos exige consideração cuidadosa e decisões incisivas,
em vez de respostas reflexivas
Para o gestor, na tomada de decisões, é crucial coletar e analisar o máximo possível de informações considerando os diversos componentes do ambiente de negócio e seus referenciais -internos e externos.
Isso leva a decisões consistentemente
mais bem elaboradas, pela conjugação e articulação de habilidades e conhecimentos requeridos
para a sua análise e formulação.
3. Concentre-se
nos resultados, não na política
Médicos que fazem a transição
para ambiente de gestão, por vezes acreditam que todas as organizações são
lentas e políticas. Prejulgamento que implica em um grave engano porque,
pelo menos as melhores, não funcionam assim.
Com isso prejudicam a sua
gestão ao implementar procedimentos e controles que tornam lento o ritmo organizacional e
tiram o foco do alinhamento e dos resultados.
Reservar um tempo para entender
os principais indicadores de resultados pode ajudá-los a produzir ganhos
efetivos em termos de tomada de decisões.
4. Aprenda o novo
idioma, não queira que toda a equipe seja fluente na linguagem médica.
Ao fazer a transição para o
ambiente de negócios, é decisivo um esforço deliberado para não ir longe
demais em seara que é tão ou mais complexa que a clínica.
Assim como fica fora de
contexto o fascínio que leva o pessoal de apoio do segmento de saúde a utilizar
temos do “ambiente médico”, o mesmo vale para o profissional de saúde ao
opinar, sem conteúdo, sobre temas da gestão de negócio.
Acrescentar o conhecimento e a experiência da gestão, mantendo a identidade médica, será a chave para dar e receber contribuições efetivas para o êxito do negócio.
E, assim, atuar de forma
fluente nos ambientes médicos e administrativo.
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