Consistente à premissa de trabalhar em soluções adequadas às realidades e expectativas do nossos Clientes, este Observatório abre os trabalhos com duas afirmativas que definem a linha da publicação de hoje.
1. O "novo normal" já está aí: chegou com o covid-19. Temos muitas informações e poucas certezas mesmo em países com pesquisa evoluída e que tomaram contato com o vírus a mais tempo. Todos estão reaprendendo e as empresas que possuem gestão mais ágil estão conseguindo melhor adaptação ao quadro atual, com transformações na sua forma de atuação e mesmo no seu foco em termos de produto ou mercado.
2. A tecnologia é apenas um meio: não um fim. É importante entender que a utilização dos mais atuais e eficazes recursos de tecnologia da informação e comunicação, não representa qualquer diferencial competitivo no ambiente de negócios se as pessoas que vão executar os processos de trabalho para levar produtos/serviços aos clientes e informações aos tomadores de decisões, não conseguem dar as respostas esperadas, no tempo certo e na qualidade exigida. Além do mais, como todos os principais concorrentes migrarão para plataformas digitais, fica evidente que o diferencial não estará neste fator.
Assim, independentemente de tudo o que está sendo (bem) lembrado sobre a necessidade de tecnologia no salto para a “transformação digital”, os principais temas que devem ocupar o tempo e as prioridades de empresários e executivos neste período chamado de “novo normal” são pessoas e processos. Aí, sim, estão os diferenciais competitivos.
O que implica em implementar modelos de estrutura e de liderança com menos burocracia, tornar os processos mais ágeis, aplicar maior atenção à qualidade de produtos e serviços, reorganizar os times e capacitá-los.
A propósito, para atualização em detalhes sobre o que há de mais recente em utilização, também nos centros avançados, fica a sugestão de pesquisar no sempre atualizado site do Board of Inovation.
Para identificar as respostas certas neste jogo uma palavra chave é empatia, porque, salvo algumas raras exceções, todos nós - empresários, executivos, clientes, fornecedores, empregados, etc. estamos de alguma forma remexidos internamente pela mesma montanha russa de medos, apreensões e incertezas. Por motivos às vezes diferentes; mas com os mesmos sentimentos. Empatia é a palavra chave para pessoas.
Além disso, não há mais dúvidas que as avaliações de desempenho anuais, os planejamentos de longo prazo, os indicadores de resultados, etc. passam a ter outros referenciais – de performance, de horizonte de tempo, de quantitativos, de resultados, etc.- agora diretamente influenciados pela transição que ocorre durante essa crise, onde agilidade é a palavra chave para processos.
E isto vale para empresas de todo porte: das grandes, com estruturas mais robustas e maior capacidade de investimentos às menores, de pequeno porte, que juntas têm enorme significado na nossa economia. E considerando que nem todos sabem navegar em um ambiente que se tornou muito mais digital e dinâmico, é tempo de reaprender.
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