Observatório JB demonstra de três formas, nesta postagem, como o trabalho em melhoria de processos influi no processo de transformação empresarial e como permite ganhos para as empresas: conceitualmente, na aplicação prática e na demonstração de resultados.
Tempo aproximado de leitura: 8 minutos
Conceito, prática e resultados
Nossa postagem em Gestão Descomplicada está evidenciando
de três formas como o trabalho em melhoria de processos é importante e permite
ganhos para as empresas: conceitualmente, na aplicação prática e na demonstração
de resultados.
Não há mais dúvida de que os tempos mudaram, as
condições de vida mudaram, o nível de restrições e as exigência por parte dos clientes
também. Por isso mesmo, em gestão de negócios, mudar é preciso.
Transformação é o mínimo que se espera do empresário.
Especialmente em momentos como este, com crise econômica,
insumos com preços em alta, margens de lucro em baixa e clientes reticentes, não
há mais condições de “fazer as coisas como sempre fizemos”.
Nesse particular, otimizar a produtividade é uma das ações
mais importantes para dar início à transformação nos negócios, neutralizar os
impactos da crise nos resultados das empresas, promover a redução de custos e
aumentar a competitividade.
Retomando os dados da recente pesquisa Global(1) que aferiu os impactos econômicos da covid-19 nas operações das empresas, lembramos que:
A. 94% das empresas tiveram rupturas na sua cadeia de suprimentos.
B. 75% sofreram impactos negativos ou muito negativos em suas atividades.
C. 55% das organizações planejam diminuir suas previsões de crescimento, ou já o fizeram.
Com uma conclusão adicional de que o peso de interrupções
no fluxo de fornecimento e da elevação dos custos dos insumos, são os
principais responsáveis por prejuízos e pela diminuição da expectativa de
resultados de muitos negócios.
Em outra perspectiva, dados de referência prática(2) demonstram que empresas que fizeram movimento no sentido da otimização da produtividade, trabalhando seus processos, obtiveram, em média:
A. 51% de aumento em produtividade. Com registro de até 129%
B. 63% de redução em custos de logística. Com registro de até 92%
C. 6,33 meses de retorno do investimento. Com registro de até 1 mês
Operando a transformação
Colocando em perspectiva os problemas presentes e os resultados das empresas que fizeram ações em processos, com melhorias e otimizações de seus fluxos, podemos afirmar que o momento é crítico, mas os dados indicam, que com a otimização da produtividade os resultados são promissores.
Esta afirmativa pode ser feita com segurança porque a
melhoria de processos consiste
na análise dos processos como se encontram no momento, com o foco voltado a encontrar
ineficiências, perdas e atividades que podem ser realizadas de uma forma mais
efetiva, promovendo redução de custos e aumento da competitividade da empresa.
Em qualquer setor da economia.
Para obter sucesso nessa linha, identificar e
otimizar os principais processos da empresa, é importante contar com apoio
técnico especializado. A qualificação e a experiência aplicadas tornam mais
rápidas e assertivas as ações e as correções de rumo necessárias.
Ainda assim, antes de obter essa valiosa contribuição
especializada – ou em caso de dúvidas - a direção pode fazer um breve
diagnóstico e avaliar a sua real necessidade.
A seguir temos uma contribuição para este fim, listando,
a seguir, em ordem alfabética, os principais itens identificados em
melhorias de processos como geradores de atrasos, desperdícios, retrabalho
e prejuízos diversos, com suas causas mais comuns. Cenas da vida real nas empresas.
1. Atividades em duplicidade: falta de padronização das atividades; ausência de check points de qualidade dos processos; deficiência no grau (ou meios) de automação utilizados; efetivo maior que as necessidades do processo; liderança frágil ou ausente.
2. Atividades que não agregam valor ao processo: ausência de check points de qualidade dos processos; falta de padronização das atividades; efetivo maior que as necessidades do processo; falta de interação dentro da equipe; falta de visão de processo por parte dos executores.
3. Atrasos nas entregas dos produtos/serviços: ausência de indicadores de tempo de ciclo e respectivo controle; ausência de check points de qualidade dos processos; deficiência no grau (ou meios) de automação; falta de capacitação da equipe; liderança frágil ou ausente.
4. Excesso de papel ou de troca de e-mails: deficiência no grau (ou meios) de automação; falta de definição em pontos de tomada de decisões; falta de capacitação da equipe; falta de padronização das atividades.
5. Existências de controles paralelos: falta de padronização das atividades; baixa interação (ou competição destrutiva) entre as equipes ou membros de equipes; clima organizacional de desconfiança e insegurança; deficiência no grau (ou meios) de automação; liderança frágil ou ausente.
6. Gargalos (atividades se congestionam e o fluxo de trabalho para): ausência de check points de qualidade dos processos; deficiência no grau (ou meios) de automação; falta de capacitação da equipe; liderança frágil ou ausente.
7. Perdas de informação na transição de atividades nos processos: falta de padronização das atividades; ausência de check points de qualidade dos processos; deficiência no grau (ou meios) de automação; falta de capacitação da equipe; liderança frágil ou ausente.
8. Volume excessivo de trabalho: erro no dimensionamento da carga de trabalho (muito trabalho para pequeno efetivo); ausência de check points de qualidade dos processos; deficiência no grau (ou meios) de automação; falta de capacitação da equipe; liderança frágil ou ausente.
Observando
É fácil notar que algumas das causas se repetem em
diferentes itens e também que, em muitos deles, a liderança pode fazer
parte do problema e não da solução.
Se o diagnóstico preliminar da direção identificar
essas situações, não cabe pensar duas vezes: a decisão por especialistas
externos é a resposta imediata, porque nessas circunstâncias as lideranças
serão as primeiras pessoas a resistir à introdução de melhorias.
Algo que nem sempre a direção percebe e que pode
acabar colocando por terra a possibilidade de uma retomada dos negócios em
melhores condições.
Finalizando
O momento é crítico. Mas os dados indicam, também, que com a otimização
da produtividade os resultados são promissores.
Mais informações sobre gestão de processos podem ser encontradas em outras postagens do Blog.
(2) https://metalurgia.sp.senai.br/institucional/4711/4709/ganhos-de-produtividade
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