sexta-feira, 30 de julho de 2021

Liderança e equipes na solução de problemas

Observatório JB traz nesta postagem comentários, exemplos e referências sobre ações empreendedoras e de liderança, voltadas à solução de problemas e ao desenvolvimento de ações de melhoria com a participação das equipes, produzindo impactos positivos nos resultados das empresas. O que nos dias atuais pode ajudar a atender uma boa parte da demanda na busca de melhorar as estratégias, processos de trabalho e, em consequência, resultados.

Tempo aproximado de leitura:  5 minutos 

Boas ideias: realidade e fantasia

Há algum tempo, em artigo da revista Exame, empreendedores de pequenas e médias empresas em crescimento contaram como tiveram inspiração para começar um novo negócio, aumentar as vendas, visualizar oportunidades em seus mercados e resolver problemas de gestão.

Comparando os relatos é possível identificar alguns pontos em comum nos casos de sucesso: são bastante simples; representam um passo decisivo em momentos críticos dos negócios, e são prontamente disseminadas pelos empreendedores em toda a empresa.

Além disso, está sempre presente um dado relevante, importantíssimo quando se fala em quebrar paradigmas e fantasias sobre a inovação e a criação de boas ideias: elas não vieram de um estalo, de um lampejo criativo, de uma espécie de estado de graça empreendedora que muita gente ainda imagina existir.

O que houve foi ação de liderança e trabalho em equipe. 

"Quem pretende estar no mercado amanhã, não pode continuar a fazer o trabalho de hoje com os métodos de ontem”. (Jack Welch)

Inspiração e transpiração

Segundo os depoimentos confirmam, as fontes de boas ideias existem em locais, tempos e circunstâncias diferentes, que frequentemente tem relação direta com a história de vida ou o modo de ver o mundo de cada pessoa. Itens como vivência pessoal, observação, aperfeiçoamento da ideia de outra pessoa (ou empresa) e até mesmo erros anteriores, podem ser ponto de referência para alavancar a criatividade nos negócios.

Embora o assunto tenha sido dirigido a pequenas e médias empresas é certo que as observações feitas são úteis para empreendimentos de qualquer porte e, até mesmo, para a nossa vida pessoal.

Vejamos, então, algumas delas, que podem ser praticadas no modo presencial ou on-line.

1. Uma pequena ideia todo dia, como ginástica. Propor à equipe melhorar diariamente um aspecto de seu trabalho. Reuniões periódicas nas quais cada um conta aos colegas as iniciativas que deram mais resultado, disseminam as melhores ideias e ajudam a gerar outras.

2.  Razão e intuição se completam na rotina diária. Formam-se dois grupos - o dos racionais e o dos intuitivos. Os primeiros se concentram em ideias lógicas e práticas. Para os intuitivos, pede-se que tragam soluções pouco convencionais. Ao final, as ideias são analisadas em conjunto e aperfeiçoadas.

3. Metas com prazo para cumprir. Thomas Edison estabelecia para si a meta de ter uma pequena invenção a cada dez dias e um grande invento a cada seis meses. Para começar, pode-se estabelecer, por exemplo, que cada funcionário faça uma sugestão por semana.

4.Mudança de atitude quando algo dá errado. Em vez de investir tempo entendendo por que algo não funcionou direito, a proposta é perguntar às pessoas o que elas pensam que deve ser feito para que aquilo que hoje está dando errado passe a funcionar corretamente.

5. Pontos de vista de fora são bem-vindos. Jonas Salk, criador da vacina contra a poliomielite, ouvia “palpites” de leigos e dizia que, deles, vinham ótimas ideias. Na empresa, colegas de outro departamento, clientes, fornecedores e outras pessoas podem enriquecer uma discussão empacada. 

Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia” (W. E. Deming)

Impactos da liderança bem exercida

Os depoimentos são concluídos com observações dos empresários abordando aspectos que passaram a ser identificados nas equipes, que poderiam constar em qualquer manual de liderança de alto desempenho.

1.  Habilidades para usar a própria inteligência emocional e a do grupo.

2.  Forte empatia.

3.  Visão abrangente e inspiradora.

4.  Entusiasmo na defesa das boas ideias e coragem para rejeitar as más assim      que surgirem.

5.   Respeito às dificuldades dos membros da equipe.

Para concluir fica a lembrança de que, muito além dessas referências, úteis como ponto de partida, cabe às lideranças identificar dentro das suas próprias características a linha de menor resistência para produzir ideias e identificar pessoas, lugares, situações, temas, etc. que possam ser úteis ao seu processo criativo.

Porque em tempos de grandes quantidades de informações a serem tratadas, de comunicações velozes e muitos interlocutores, internos e externos à empresa, mais do que nunca é importante conhecer e principalmente praticar o trabalho em equipe.

Algo aparentemente fácil quando vemos funcionar bem, mas que infelizmente é muito menos praticado do que deveria ser.

Seja no modo presencial ou on-line.

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