Observatório JB traz nesta postagem comentários, exemplos e referências sobre ações empreendedoras e de liderança, voltadas à solução de problemas e ao desenvolvimento de ações de melhoria com a participação das equipes, produzindo impactos positivos nos resultados das empresas. O que nos dias atuais pode ajudar a atender uma boa parte da demanda na busca de melhorar as estratégias, processos de trabalho e, em consequência, resultados.
Tempo aproximado de leitura: 5 minutos
Boas ideias: realidade e fantasia
Há algum tempo, em artigo da revista Exame, empreendedores de pequenas e médias empresas em crescimento contaram como tiveram inspiração para começar um novo negócio, aumentar as vendas, visualizar oportunidades em seus mercados e resolver problemas de gestão.
Comparando os relatos é possível identificar alguns pontos
em comum nos casos de sucesso: são bastante simples; representam um passo
decisivo em momentos críticos dos negócios, e são prontamente disseminadas
pelos empreendedores em toda a empresa.
Além disso, está sempre presente um dado relevante,
importantíssimo quando se fala em quebrar paradigmas e fantasias sobre a
inovação e a criação de boas ideias: elas não vieram de um
estalo, de um lampejo criativo, de uma espécie de estado de graça empreendedora
que muita gente ainda imagina existir.
O que houve foi ação
de liderança e trabalho em equipe.
Embora o assunto tenha sido dirigido a pequenas e médias
empresas é certo que as observações feitas são úteis para empreendimentos de
qualquer porte e, até mesmo, para a nossa vida pessoal.
Vejamos, então, algumas delas, que podem ser praticadas no
modo presencial ou on-line.
1. Uma pequena ideia todo dia, como ginástica. Propor à equipe melhorar diariamente um
aspecto de seu trabalho. Reuniões periódicas nas quais cada um conta aos
colegas as iniciativas que deram mais resultado, disseminam as melhores ideias e
ajudam a gerar outras.
2. Razão e intuição se completam na rotina diária. Formam-se dois grupos - o dos racionais e o
dos intuitivos. Os primeiros se concentram em ideias lógicas e práticas. Para
os intuitivos, pede-se que tragam soluções pouco convencionais. Ao final, as
ideias são analisadas em conjunto e aperfeiçoadas.
3. Metas com prazo para cumprir. Thomas Edison estabelecia para si a meta de
ter uma pequena invenção a cada dez dias e um grande invento a cada seis meses.
Para começar, pode-se estabelecer, por exemplo, que cada funcionário
faça uma sugestão por semana.
4.Mudança de atitude quando algo dá errado. Em vez de investir tempo entendendo por que
algo não funcionou direito, a proposta é perguntar às pessoas o que elas pensam
que deve ser feito para que aquilo que hoje está dando errado passe a
funcionar corretamente.
5. Pontos de vista de fora são bem-vindos. Jonas Salk, criador da vacina contra a
poliomielite, ouvia “palpites” de leigos e dizia que, deles, vinham ótimas ideias.
Na empresa, colegas de outro departamento, clientes, fornecedores e outras
pessoas podem enriquecer uma discussão empacada.
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia” (W. E. Deming)
Os depoimentos são concluídos com observações dos
empresários abordando aspectos que passaram a ser identificados nas equipes,
que poderiam constar em qualquer manual de liderança de alto desempenho.
1. Habilidades para usar a própria inteligência emocional e a
do grupo.
2. Forte empatia.
3. Visão abrangente e inspiradora.
4. Entusiasmo na defesa das boas ideias e coragem
para rejeitar as más assim que surgirem.
5. Respeito às dificuldades dos membros da equipe.
Para concluir fica a lembrança de que, muito além dessas
referências, úteis como ponto de partida, cabe às lideranças identificar dentro
das suas próprias características a linha de menor resistência para produzir ideias
e identificar pessoas, lugares, situações, temas, etc. que possam ser úteis ao
seu processo criativo.
Porque em tempos de grandes quantidades de informações a
serem tratadas, de comunicações velozes e muitos interlocutores, internos e
externos à empresa, mais do que nunca é importante conhecer e principalmente
praticar o trabalho em equipe.
Algo aparentemente fácil quando vemos funcionar bem, mas
que infelizmente é muito menos praticado do que deveria ser.
Seja no modo presencial ou on-line.
Quer se aprofundar no tema: https://www.boardofinnovation.com/
Informações detalhadas, pedido de reunião ou interesse em temas afins: contato@jbconsul.com.br
ou (21) 9999-52440 (também no WhatsApp)
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