quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Melhoria de Processos - Prioridade em tempos de crise

Observatório JB traz nesta postagem um conjunto de observações e análises sobre situações hoje encontradas em nossas empresas, com o objetivo explícito de comentar a situação atual e apresentar possibilidades de superação da  nossa crise mais recente com gestão e melhoria de processos.

Tempo aproximado de leitura:  8 minutos
 

A melhoria contínua consiste na aplicação das técnicas de gestão de processos, para assegurar que uma atividade e seus resultados sejam otimizados ao longo do tempo.

Iniciando de forma direta

O trabalho de melhoria em processos é importante porque:

(1) Promove a integração eficaz entre as áreas de uma empresa;
(2) Tem foco na satisfação do cliente com o produto ou serviço;
(3) Estimula uma atitude voltada ao alcance de resultados.

A qualquer tempo - inclusive e principalmente em períodos de crise.

Em tempos de crise é imperativo encontrar soluções para melhorar a gestão dos processos, criando dentro da equipe um forte compromisso com a obtenção de resultados, com a importância do cliente para a empresa e com a obstinação em eliminar os desperdícios, o retrabalho, e reduzir despesas.

Medidas como estas devem estar no marco inicial de qualquer manual de boa gestão em cenários de crise. Só que, embora pareça óbvio, muitos empresários e executivos não tomam ações dessa natureza.

Nos cenários de crise, curiosamente, é grande a dificuldade de descartar práticas ineficazes, antes ocultadas pelos ventos favoráveis da economia. É como se houvesse um compromisso com o erro. Frequentemente a direção permanece paralisada, sem tomar medidas efetivas para transformar a situação da sua empresa, muito mais reagindo que agindo, tanto no ambiente interno corporativo quanto na interação com outros atores da economia.

O erro

A pretexto de “sobrevivência”, deixam de fazer investimentos (mesmo que pequenos) que poderiam trazer melhorias imediatas e substanciais para os resultados, e persistem nas práticas ineficazes que produzem desperdícios, retrabalhos, despesas irracionais etc.

Às vezes até sobrevivem. Mas a um custo imenso... até à próxima crise – quando os resultados voltam a cair e o sofrimento recrudesce. Em um ciclo que se repete pela falta de ação, de preparação e de capacidade de aprender com as experiências anteriores, o que, muito provavelmente, justifica os espasmos de crescimento da economia nacional que os economistas chamam de “voo de galinha” – que por definição dura pouco e não produz melhorias de longo prazo nos resultados.

Adiar investimentos (mesmo que pequenos), que poderiam trazer melhorias imediatas e substanciais para os resultados, persistindo em práticas ineficazes, gera desperdícios, retrabalhos, despesas irracionais e problemas futuros. 

Exemplos de sobra existem que nos mostram como há oportunidades para melhorias e simplificações de processos, dentre as quais podem ser destacadas algumas evidências, a saber:

    1. Primeiramente com a eliminação de um processo ou de um grupo de atividades dentro de um grande processo pode-se produzir evidências claras no seu resultado, como a redução do tempo de ciclo, entregas mais rápidas de bens e serviços, redução de custos e maior racionalidade nos recursos aplicados.

    2. Além disso, ações efetivas de simplificação ou redução de processos geram elevado grau de satisfação para o cliente (interno ou externo), face à retirada de atividades de baixo ou nenhum valor agregado, nas quais frequentemente se encontram erros e atrasos com impacto negativo nas entregas e prejuízos aos resultados.

    3. Concluindo um ciclo, a análise de melhorias em processos permite a redução de custos com tomadas de decisões que considerem até mesmo o modelo de  organização das empresas enfocando um campo de análise mais amplo e levando em conta ações que assegurem estruturas com capacidade para garantir o êxito da retomada da operação com melhores resultados.


O que diz quem entende de resultados

Por falar em melhorar resultados, este é um momento oportuno para lembrarmos o que já diz há muito tempo o famoso investidor Warren Buffet: “o primeiro passo para acumular dinheiro é parar de perdê-lo... e o 2º passo é lembrar sempre do primeiro”.

A citação neste momento é oportuna porque:

  1. O País está há algum tempo em uma crise econômica, agravada pela chegada de uma crise sanitária que ainda não terminou.
  2. O modelo da gestão do tipo “voo de galinha” já mostrou que consome muita energia das empresas e das pessoas, sem progresso expressivo.
  3. As economias e os negócios bem-sucedidos otimizam seus processos.

E o convite à melhoria e otimização dos processos se justifica porque:

👍 Muitas empresas, neste momento, carecem de ações para superar as
     deficiências que se evidenciara na crise... E parar de perder dinheiro.

👍  A redução de custos, o aumento da produtividade e o foco no alcance de     
     resultados se materializam em ações cujos benefícios pagam, com folga, os
     investimentos na sua execução.

A análise dos resultados dos indicadores de desempenho é o ponto que garante a continuidade da busca da melhoria contínua.

Para quem já se interessou a ponto de chegar até aqui, outros motivos para falar em melhoria de processos neste momento.

1. Não há como negar que mudou a forma como hoje se organiza o trabalho e as relações entre os trabalhadores nos processos produtivos – algumas equipes em home office e outras presenciais; sistemas de negócios online combinados (ou não) com interações pessoais; modelos de distribuição descentralizados etc.

2. Com essa mudança o modo de operação das empresas mudou, há novos requisitos para medir o sucesso neste novo modelo e, por isso, é preciso que a cultura, o modelo de organização e os processos se transformem. A começar com os métodos pelos quais fazemos os nossos trabalhos.

3. E, portanto, justo agora, não podemos deixar passar a hora de analisar, simplificar e estabelecer mecanismos de avaliação e controle para os processos da empresa, com ações efetivas para superar as deficiências que se evidenciam em tempos de crise.

Finalizando

As etapas seguidas nesse caminho, colocadas de forma simplificada, são:

1ª etapa: mapeamento de processoscompreender como os negócios estão operando, registrando cada passo da operação e, ao mesmo tempo, identificando oportunidades para eliminar atividades desnecessárias e reduzir atrasos ou retrabalhos, com foco e resultados e na satisfação do cliente.

2ª etapa: fluxograma de processosregistrar, por meio de gráficos, as etapas dos processos, com o detalhamento das atividades, de modo a levar ao imediato entendimento da localização das etapas desnecessárias, atividades com desperdícios de recursos etc.

3ª etapa: indicadores de desempenho identificação dos referenciais chave dos processos para controle do seu desempenho, por intermédio de acompanhamentos, avaliações ou outros métodos comparativos que permitam medir e avaliar os resultados das ações planejadas. A definição e análise dos resultados dos indicadores de desempenho é o ponto que garante a continuidade da busca da melhoria contínua.

4ª etapa: melhoria contínuaconsiste na aplicação periódica e rotineira das técnicas de gestão de processos, a fim de assegurar que uma determinada atividade seja objeto de melhorias ao longo do tempo. Costuma-se dizer que, implementada a gestão de processos, esta é uma atividade permanente da empresa.


Voltando à citação Warren Buffet, com foco em melhorar resultados via otimização de processos, é oportuno repetir o que já diz o famoso investidor : “o primeiro passo para acumular dinheiro é parar de perdê-lo... e o 2º passo é lembrar sempre do primeiro”.

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